Perguntas e Respostas

1Eu+Vc=Amor Eloá diz:*QUANDO VC ERA PEQUENA, OS PAIS PERCEBERAM QUE VC TINHA UMA DEFICIÊNCIA?

Eloá diz:*SIM
2Eu+Vc=Amor Eloá diz:*VC APRENDEU ANDAR E FALAR QUANTOS ANOS?

Eloá diz:*EU ACHO Q FOI COM 1 ANO*MAS EU SÓ ANDAVA SEGURANDO NAS COISAS*E ANDAVA NAS APONTA DOS PÉS

3Eu+Vc=Amor Eloá diz:*VC TEM ALGUMA DIFICULDADE E SE TEM QUAL?

Eloá diz:*DIFICULDADE PRA ESCREVER, CORRER, ANDAR E FALAR

4Eu+Vc=Amor Eloá diz:O QUE VC ACHA QUE A SUA VIDA PRECISA MELHORE POR QUÊ?

Eloá diz:*MINHA VIDA PRECISA EM MUITAS COISA*Q EU NEM SEI DIZER

5Eu+Vc=Amor Eloá diz:*VC JÁ VIVEL PRECONCEITO?
Eloá diz:*JA

6Eu+Vc=Amor Eloá diz:*VC TINHA DIFICULDADE DE BRINCAR OUTRAS CRIANÇAS?

Eloá diz:*NAO PQ EU NUNCAR TIVA AMIGOS*EU SÓ PRINCAVA COM A MINHA IRMA

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Contratações

As contratações de pessoas com
deficiência sob a fiscalização do ministério aumentam a cada ano. Os
dados mostram que, em 2009 foram inseridos 26.449 profissionais no
mercado de trabalho, somente com a intermediação do Ministério. Já no
ano de 2010, os auditores do trabalho formalizaram a contratação de
28.752 pessoas com deficiência; e no ano passado, em 2011, este número
aumentou 19,62%, chegando a 34.395 pessoas em todo o País.
Para
os deficientes, entrar no mercado de trabalho já não é mais tão
complicado. As empresas hoje em dia precisam contratar deficientes, pois
além de terem que cumprir as cotas, evitando assim pagar multa, querem
fazer “bonito” e se intitularem empresas socialmente responsáveis. Mas
nem vou entrar nessa questão. O que me pergunto é: será que as empresas
estão realmente preparadas para essa diversidade? Não adianta só querer
cumprir cota. É necessário, principalmente, que tenham uma cultura
inclusiva.
Como entender que deficientes podem ser mais que atendentes de
telemarketing e recepcionistas? Nada contra as vagas oferecidas, não é
esse o ponto. É porque ser inclusivo, pra mim, é contratar uma pessoa
pelo seu currículo, pelo seu histórico e pelo que ela pode contribuir
para o desenvolvimento da empresa, independente do fato de ela usar
cadeira de rodas, uma bengala ou se comunicar através de sinais. Ok,
existem deficiências que são incompatíveis com alguns cargos, é
compreensível. Mas quantos cargos existem que podem ser ocupados por
pessoas com deficiência e as empresas nem os cogitam?
Meu primeiro emprego após o acidente até que foi legal. Mas na minha
área havia apenas pessoas com deficiência. Por um lado era bacana. Foi
um período de aprendizado e muita troca. Mas sempre questionei o quanto
aquilo era realmente inclusivo, já que ficávamos todos numa única sala,
separados do resto da empresa. Diria que quase escondidos. Estranho, né?

Enfim, entre esse primeiro emprego e o meu atual já passei por poucas
e boas. Já fui a empresas que me chamaram, prometendo mundos e fundos,
aparentando uma ótima oportunidade de carreira, mas que depois de pouco
tempo, se mostraram perdidos, sem saber o que fazer comigo, como se eu
fosse incapaz de desenvolver qualquer tarefa. Por outro lado também já
trabalhei em empresas nas quais, desde o processo seletivo, participei
como qualquer outra pessoa e conquistei a vaga e até 2 promoções. Nunca
me senti tratada de forma diferente.
É o que acontece no local onde trabalho hoje. Eles tem esse
diferencial: não me tratam diferente. Adaptam o que for preciso, me dão
uma estrutura, mas também me cobram resultados. Se eles acreditam que a
pessoa tem um bom currículo, ela é contratada. Já vi por aqui pessoas
com todas as deficiências: física, visual, auditiva. Legal, né?
Sim, seria o mundo perfeito se todas as empresas tivessem essa mesma
postura: da inclusão verdadeira. Mas saber que algumas já seguem esse
caminho, é um bom começo.

   A demanda de profissionais co deficiência vem crescendo a cada ano,
principalmente, pela busca do cumprimento da Lei de Cotas, que
estabelece a contratação de até 5% de pessoas com deficiência em
empresas com mais de 100 funcionários.
   E para que isso aconteça, o Governo de São Paulo, coordenado pela
Secretaria do Trabalho, lançou o Programa de Apoio à Pessoa com
Deificiência (PADEF), que tem por finalidade a oportunidade e manutenção
do emprego da pessoa com deficiência no mercado de trabalho.
   Com o objetivo de ajudar as pessoas com deficiência a conseguirem uma
colocação no mercado de trabalho, a PADEF oferece diversos serviços
como, por exemplo, cadastro, seleção, orientação e encaminhamento de
profissionais às vagas de emprego, além de assessorar a empresa sobre
análise de funções, acessibilidade e estrutura do ambiente de trabalho e
cumprimento da lei.
   O programa procura aumentar as chances das pessoas com deficiência na
busca de trabalho, colaborar na geração de renda e promover cursos de
qualificação profissional, enquanto orienta empresas com deficiência e
suas competências e adaptações necessárias.
   O PADEF atua em todos os Postos de Atendimento ao Trabalhador (PAT)
do Estado, e para cadastrar ou concorrer às vagas de emprego basta levar
os seguintes documentos: RG, CPF, carteira de trabalho, laudo médico ou
audiometria - no casa de deficiência auditiva.

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