Perguntas e Respostas

1Eu+Vc=Amor Eloá diz:*QUANDO VC ERA PEQUENA, OS PAIS PERCEBERAM QUE VC TINHA UMA DEFICIÊNCIA?

Eloá diz:*SIM
2Eu+Vc=Amor Eloá diz:*VC APRENDEU ANDAR E FALAR QUANTOS ANOS?

Eloá diz:*EU ACHO Q FOI COM 1 ANO*MAS EU SÓ ANDAVA SEGURANDO NAS COISAS*E ANDAVA NAS APONTA DOS PÉS

3Eu+Vc=Amor Eloá diz:*VC TEM ALGUMA DIFICULDADE E SE TEM QUAL?

Eloá diz:*DIFICULDADE PRA ESCREVER, CORRER, ANDAR E FALAR

4Eu+Vc=Amor Eloá diz:O QUE VC ACHA QUE A SUA VIDA PRECISA MELHORE POR QUÊ?

Eloá diz:*MINHA VIDA PRECISA EM MUITAS COISA*Q EU NEM SEI DIZER

5Eu+Vc=Amor Eloá diz:*VC JÁ VIVEL PRECONCEITO?
Eloá diz:*JA

6Eu+Vc=Amor Eloá diz:*VC TINHA DIFICULDADE DE BRINCAR OUTRAS CRIANÇAS?

Eloá diz:*NAO PQ EU NUNCAR TIVA AMIGOS*EU SÓ PRINCAVA COM A MINHA IRMA

sábado, 16 de novembro de 2013

Mito e Realidade


Paralisia Cerebral: Mito e Realidade

Paralisia Cerebral e Deficiência Intelectual.
Existem alguns mitos relacionados às pessoas com deficiência, em geral alimentados pela sociedade em virtude da falta de convivência e familiaridade. Um deles é a associação da paralisia cerebral com deficiência intelectual. Uma até pode estar associada à outra, mas isso não é regra, pois são quadros muito distintos.
Há vários tipos de paralisia cerebral, relacionados com a localização e a extensão da lesão no cérebro, mas a lesão necessariamente não chega a atingir o intelecto. Quando a lesão está localizada nas áreas que modificam ou regulam o movimento, a criança apresenta movimentos involuntários, que estão fora de seu controle e permanecem durante a fase de desenvolvimento e na idade adulta.
As Várias Causas da Paralisia Cerebral.
Segundo a Associação de Paralisia Cerebral do Brasil (APCB), a paralisia cerebral se dá pela falta de oxigênio no cérebro durante o nascimento. Algumas doenças ou problemas durante a gestação também podem causar a PC, como, por exemplo, ameaça de aborto, choque direto no abdômen da mãe, incompatibilidade entre o tipo sanguíneo da mãe e do pai, hipertensão arterial durante a gravidez, infecções congênitas como a sífilis, toxoplasmose, herpes, rubéola, consumo de drogas e exposição a radiação ou qualquer outro fator que leve a uma lesão no sistema nervoso central. As causas perinatais estão relacionadas principalmente com complicações durante o parto e a prematuridade.
As principais causas de PC depois do nascimento são febre prolongada e muito alta, desidratação grave, sarampo e traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade, entre outras. Isso se dá pelo fato de até os dois anos de vida o sistema nervoso central não estar totalmente formado. Pode se definir a PC como um distúrbio ou transtorno dos movimentos e da postura, que não regride e não progride, e assim não se caracteriza como doença ou síndrome. Pode trazer dificuldades nos movimentos, na locomoção, audição e visão do bebê. Mas, em 90% dos casos, a inteligência de quem tem PC é preservada.
Diferenças entre Paralisia Cerebral e Deficiência Intelectual.
Segundo o neurologista infantil do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Fernando Kok, uma lesão no sistema nervoso central pode afetar a parte motora ou mental da pessoa e quando esta lesão só atinge a parte motora, denomina-se paralisia cerebral. Quando a lesão compromete a parte mental (cognitivo), resulta em deficiência intelectual. De acordo com a Associação Americana de Deficiência Intelectual e Distúrbio do Desenvolvimento, a pessoa com deficiência intelectual apresenta QI menor que 70, o que necessariamente não faz relação com quem tem PC.
Educação e Escola.
Na questão da educação, muitas vezes quem tem PC não é acometido por nenhuma disfunção cognitiva, mas apresenta limitações físicas, como não conseguir ficar muito tempo sentado e não se comunicar ou escrever da forma convencional. Normalmente são utilizadas ajudas técnicas como cadeira e lápis adaptados, podendo estudar em escola regular.
Prevenção e Diagnóstico.
Existem diversos graus de limitações e não é possível reverter um quadro de PC, uma vez que a lesão do cérebro estará sempre lá, porém, é possível preveni-lo, sendo muito importante que as mães façam o pré-natal durante toda a gestação.
O diagnóstico da paralisia cerebral é feito por análises neurológicas e exames por imagem como ressonância magnética, tomografia e ultra-som. No exame clínico é observado se há sinais de reflexos, com o exame do martelinho, se há atraso na evolução da criança, como sentar, manter o corpo mais firme, andar, etc.
"Ao engravidar, a mulher deve procurar alimentar-se bem, evitar o álcool, o fumo e não tomar remédios sem consultar o médico. Vacinar o bebê e evitar qualquer situação de risco são essenciais", destaca a fisioterapeuta e doutora em Ciências pelo Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da USP, Ana Paula Restiffe.
Sociedade e Pessoas com Paralisia Cerebral.
Por desconhecimento da sociedade em geral, as pessoas que possuem PC têm dificuldades na vida social e profissional. Com relação ao mercado de trabalho, o preconceito em relação ao paralisado cerebral leva ao descrédito sobre suas reais capacidades. No Brasil, onde a crise de emprego atinge parte considerável da população, a paralisia cerebral se apresenta como mais uma barreira para que o individuo consiga uma colocação profissional, e por conseqüência, aceitação na sociedade.
Alguns Paralisados Cerebrais Vencedores.
Muito embora a sociedade manifeste desconhecimento ou preconceito em relação ao paralisado cerebral, existem vários exemplos de pessoas que se destacam com maestria em suas áreas de atuação. São vencedores, sobreviventes da realidade excludente a que são submetidos, desde o nascimento, uns mais outros menos, dependendo da gravidade do quadro.
Ricardo Tadeu Marques da Fonseca.
Um exemplo clássico é o procurador do Ministério Público do Trabalho, Ricardo Tadeu Marques da Fonseca, que nasceu no sexto mês de gestação e o excesso de oxigenação no cérebro e problemas no parto ocasionaram deficiência visual e paralisia cerebral. Ele é um exemplo de paralisia cerebral leve. Hoje, aos 48 anos, é cego, com PC e um dos mais brilhantes defensores dos direitos das pessoas com deficiência. A paralisia cerebral afetou seus membros superiores e inferiores, mas realizou fisioterapia e várias cirurgias na infância e adolescência, ficando com poucas sequelas.
Antonio Carlos Viviane.
Um exemplo de pessoa com paralisia cerebral não tão leve é Antonio Carlos Viviani, o Carlinhos, escritor e poeta. Com 31 anos, tem deficiência física nos membros superiores e inferiores. Quando escreve, expressa nas letras seu lado romântico e terno com amplo alcance. Quando fala é pouco entendido, pois a PC lhe deixou sérias seqüelas que prejudicam a comunicação oral. Mesmo assim, sente-se diferente apenas porque utiliza cadeira de rodas para se locomover. Cadeira, aliás, que empurra com o próprio pé de ré, para que ninguém a empurre, pois gosta de enfatizar que é independente.
Para ele, as maiores dificuldades que enfrenta no dia-a-dia são a comunicação, o preconceito e a falta de informação de algumas pessoas. "Dependendo do caso, algumas coisas não consigo fazer, como tirar a barba, porém me alimento sozinho e faço quase tudo", destaca.

No fundo, Carlinhos alimenta o sonho de um dia ser tratado como qualquer um. "Afinal, a gente é igual", afirma. Carlinhos destaca, ainda, que no caso dele, a PC não lhe afetou a mente. "O mais importante é a força de vontade. É preciso ter força de vontade para colocar o dom para fora. Eu escrevo porque gosto! As pessoas começaram a elogiar e saiu o livro. Para vender é difícil, mas eu gosto de escrever", observa.
Sueli Harumi Satow.
Outro exemplo é a comunicadora e filósofa Suely Harumi Satow, 54 anos, com mestrado e doutorado em Psicologia Social, pela PUC de São Paulo. Apesar da titulação, ela destaca que, em geral, os atendentes de lojas e médicos a tratam como se tivesse deficiência intelectual.
Ela atribui seu desenvolvimento ao apoio da família. Seus pais a incentivavam sempre, mesmo nas situações mais difíceis. "Na escola também havia um outro extremo, na classe me consideravam a aluna exemplar por causa das seqüelas, mas na hora do lanche eu ficava com as excluídas (a mais gorda, a mais feia, etc.). Estas circunstâncias levaram-me a um desequilíbrio psíquico muito forte, que quase me colocaram em um hospício", afirma.
Suely gostaria que a sociedade a tratasse como as outras pessoas, vendo-a como ser humano, apesar das diferenças, e não como um ser incapaz com necessidade de tutela. "A sociedade deveria rever sua hipocrisia, fingindo que não é preconceituosa, e olhar profundamente para ela mesma, os indivíduos que a compõem, e se conhecer melhor. Talvez, agindo assim, as diferenças diminuiriam gradativamente", observa.
Felipe Sales.
Também o pequeno Felipe, de quatro anos, é um garoto com PC, mas isso não é sequer imaginado por quem o vê serelepe pelos corredores da Divisão de Medicina de Reabilitação do HC (DMR), onde faz reabilitação e conquista a todos com seu sorriso maroto. Sua mãe, Maria Paula Sales, psicóloga, conta que sua gravidez foi sem intercorrências, calma e normal. O filho apresenta pequena dificuldade motora em membros inferiores e braço esquerdo.
"Ele tem uma rotina normal, como qualquer outra criança, brinca, vai à escola, adora cantar e dançar, enfim, é uma criança muito alegre", destaca a mãe. Com a reabilitação, ela espera que as seqüelas, que não são acentuadas, sejam ainda mais amenizadas e que ele consiga cada vez com mais facilidade realizar as atividades de vida diária. "Espero que ele se realize como pessoa e que a pequena deficiência que ele apresenta não o impeça de fazer o que ele gostar e quiser", afirma.

sábado, 31 de agosto de 2013

Esporte para pessoas com deficiência


Os Esportes Paraolímpicos foram praticados pela primeira vez no ano de 1960, em Roma na Itália. Ainda em Roma foi realizada a I Paraolimpíada. Porém esta modalidade de esporte foi originada em Stoke Mandeville, na Inglaterra, com uma competição esportiva de deficientes físicos, cujo objetivo era reabilitar militares machucados durante a Segunda Guerra Mundial. A origem do termo Paraolímpico se refere aos termos Paraplegia e Olimpíada, que juntos formam a palavra.
Entre as principais modalidades de Esportes Paraolímpicos, destacamos o Atletismo, com a participação de atletas com deficiência visual e física; com provas de arremesso, salto e lançamento, além de pista. Os atletas cegos são acompanhados de um guia e unidos por uma corda. O Basquetebol em Cadeira de Rodas, praticado por atletas com deficiência física e motora. Esta modalidade é regida pela Federação Internacional de Basquete (FIBA). O Futebol de 5 é disputado por atletas deficientes visuais, onde apenas o goleiro possui visão. A quadra é adaptada e a bola possui um barulho para orientar os jogadores. Há também o Futebol de 7, disputado por atletas com paralisia cerebral, em um campo de 55 por 77 metros. A modalidade Levantamento de Peso é praticada por atletas portadores de deficiência física. O Judô também é praticado por pessoas com deficiência visual.
A Natação é disputada por atletas com deficiência visual e física. São competições de 50 a 400 metros, nos estilos: peito, livre, borboleta e costas. Há também as provas de revezamento (medley e livre). Outra modalidade de Esportes Paraolímpicos é o Tênis de Mesa, cuja competição é dividida entre os que competem em cadeiras de rodas e de pé, podendo ser praticado em dupla ou individual. Podem participar atletas amputados, usuários de cadeira de rodas e com paralisia cerebral. Outra modalidade é o Tênis em Cadeira de Rodas, diferente do comum, nesta modalidade a bolinha pode pular duas vezes. O Voleibol Sentado é a modalidade praticada por atletas com deficiência, os quais jogam sentados no chão. A rede possui altura baixa e a quadra possui 10×6 m.
Outros Esportes Paraolímpicos são: Ciclismo, praticado por deficientes físicos e visuais e pode utilizar bicicletas, tandem, handcycles ou triciclo. Hipismo também pode ser praticado por deficientes físicos e visuais. A modalidade do Remo estreou em 2008, é praticado por deficientes físicos com equipamentos adaptados. O Rugby em cadeira de Rodas é disputado por atletas com quadriplegia. Tiro com Arco é praticado por portadores de paralisia cerebral, amputados e paraplégicos. Triatlo é a mais nova modalidade, estreou em 2010, disputado por deficientes físicos em seis categorias diferentes e a Vela, disputada por atletas paraplégicos e portadores de deficiência cerebral.
O Comitê Olímpico Internacional (IPC) reconhece vinte e oito esportes como federados. Sendo que a Organização Internacional de Esportes para Deficientes é responsável pela administração de seis modalidades, e os outros treze possuem federações próprias, como é o caso do Basquetebol em cadeira de Rodas, Canoagem, Ciclismo, Curling em cadeira de Rodas, Hipismo, Remo, Rugby em cadeiras de Rodas, Tênis em Cadeira de Rodas, Tiro com Arco, Triatlo, Vela e Voleibol Sentado.
Existem ainda os Esportes Paraolímpicos praticados nos Jogos Paraolímpicos de Inverno, como Biatlo, Esqui alpino, Esqui cross-country, Hóquei sobre trenó, Tiro e Dança Esportiva. E os praticados nos Jogos Paraolímpicos de Verão, que são: Bocha, Esgrima em cadeira de rodas, Goalball e Judô. Os Esportes Paraolímpicos possuem uma classificação para os atletas com deficiência, com o objetivo de igualar as capacidade e limitações técnicas de cada um, de acordo com a categoria. São divididos em seis categorias: Atleta com paralisia cerebral, Atleta com lesão medular, Atleta com amputação, Atleta com deficiência visual, Atleta com deficiência mental e o Les Autres, que compõe os atletas que não se incluem nas categorias mencionadas.
Esportes adaptados para deficientes físicos
Publicado em 25 de Jul de 2013 por Ana Paula Ferreira | Comente! 
   
Com 14,5% da população nacional apresentando algum tipo de de?ciência, o esporte adaptado ganha força como oportunidade para uma nova vida
?
Os esportes são indicados para deficientes físicos pois o ganho de massa muscular em todos
os membros e tronco, de forma equilibrada, previne danos e recuperamovimentos.
Não são poucas as di?culdades e desa?os de quem possui algum tipo de de?ciência, física ou mental. Elas podem ser congênitas ou terem sido adquiridas ao longo da vida. Seja qual for a razão ou a fatalidade que as levou a essa condição, a vida não acabou. É tudo uma questão de se adaptar a uma nova realidade. E, para isso, o esporte tem sido recomendado pelas diversas especialidades médicas que tratam dessas pessoas. As perspectivas são promissoras e os resultados têm se mostrado bastante positivos. Mas antes do início de qualquer atividade, consultar um especialista é uma providência essencial.
Isso porque, para além das di?culdades físicas aparentes, é possível que existam outras complicações que devem ser investigadas. “Esse cuidado facilita o conhecimento das sequelas e dos sistemas orgânicos comprometidos, direta ou indiretamente”, explicam os ?sioterapeutas Maria Salete Conde e Marco Antonio Ferreira Alves, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O aspecto psicológico também deve ser considerado, pois “aquele que já nasceu com uma de?ciência, nunca se viu sem ela, e sempre vivenciou essa condição. O desa?o é aprender a se ver de outra maneira e se adaptar a um novo estado”, explica Iracema Madalena, psicóloga da Associação de Assistência à Criança De?ciente (AACD). Nos casos de de?ciência adquirida, é preciso conferir-lhes tempo para “trabalhar o próprio luto pela mudança ocorrida”, completa.
A iniciativa de incorporar a atividade física num processo de recuperação pressupõe aceitação da de?ciência. “Isso não signi?ca acomodação. A adaptação gradativa a essas situações é um processo muito diferente em cada caso”, a?rma a psicóloga. O médico que acompanha o caso normalmente indica uma modalidade esportiva, mas nunca a impõe. A pessoa é sempre livre para escolher as opções que mais lhe agradem. Esse é o caso de Iezza Sousa, de 14 anos, que pratica natação, remo e capoeira na AACD.
Mesmo com as duas pernas desarticuladas até o joelho, é muito rápida ao nadar e remar e já ganhou mais de 30 medalhas em competições. “Quando tive que desarticular o joelho achei que a minha vida havia acabado.  Mas, a partir da primeira competição que participei senti que poderia fazer isso. Ainda existem pessoas que não acreditam nesse tipo de esporte e que você pode fazer várias coisas mesmo com uma de?ciência, quando se vence uma prova ?ca provado que você é capaz, e você se sente assim”, conta.
Vanderson Silva, que perdeu a perna esquerda em um acidente, é outro atleta paralímpico, recordista em lançamento de disco, que passou por várias modalidades esportivas. Contudo, nem todas as pessoas se adaptam ou têm o per?l competitivo para se tornar um atleta pro?ssional. “Existem aqueles para quem o fato de conseguir entrar em uma piscina sozinhos já é uma realização”, explica Edna Garcez, da AACD. “A forma de conquistar essas metas depende só da dedicação e esforço de cada um”, diz.
 Estratégias de treino
Com a ajuda de bons especialistas é possível montar o treino ideal para cada tipo de atleta. “O educador físico vai atentar à e?ciência do movimento, fortalecimento, compensação, velocidade e à ação muscular nos pontos que a modalidade exige”, a?rma Cassiano Luis Ribeiro da Costa, especialista do Centro de Bem-Estar Levitas (SP). Segundo ele, “ganho de massa muscular em todos os membros e tronco, de forma equilibrada, previne danos e recupera movimentos”. Também é um trabalho de preparação para uma possível prótese”, esclarece Pablius Staduto Braga Silva, médico do Grupo Fleury Medicina e Saúde.
Para os que querem praticar esportes, mas com o intuito de benefício para a saúde e sem a pretensão de se tornarem atletas, “a di?culdade e o desa?o são equivalentes, mas os limites não. A diferença está na intensidade do treino para ambos, pois o modelo pode ser igual”, comenta Cassiano Costa.

Esporte para pessoas com deficiência

A prática de esportes entre pessoas com deficiência é um processo de reabilitação mundialmente conhecido, e está sendo cada vez mais difundido no Brasil e no mundo. Hoje já existem diversos eventos mundiais que reunem estes atletas guerreiros para competirem e mostrar que a prática dos esportes abre oportunidades incríveis nas vida de todos. veja este vídeo sobre as Paraolimpíadas aqui no Brasil:

As pessoas com deficiência necessitam de espaço físico adaptado e específico para os treinamentos, além de profissionais capacitados na área, que deve ter conhecimento tanto no esporte como, de preferência, também na deficiência do atleta.
Segundo Lucília Gouveia, coordenadora do curso de Pedagogia, da Unipar, Campus de Francisco Beltrão, algumas modalidades esportivas praticadas pelas pessoas com deficiência físicas:
Arco e flecha: Atletas, em pé e sentados em cadeira de rodas, participam em competições com sistemas de resultados semelhantes à modalidade olímpica.
Atletismo: Vem sendo constantemente revisto para dar melhores condições técnicas, para o desenvolvimento desta modalidade.
Basquetebol sobre rodas: Jogado por paraplégicos, amputados, e atletas com seqüelas de poliomielite. Os regulamentos são os mesmos do basquetebol convencional com pequenas adaptações.
Bocha: Este antigo jogo foi adaptado com sucesso para pessoas com paralisia cerebral.
 Ciclismo: Três classes de atletas participam do ciclismo: paralisado cerebral, cegos com guias e amputados.
Handebol sobre rodas: parecido com o basquete.
 Esgrima: Praticado por atletas em cadeira de rodas, amputados e paralisados cerebrais.
Lawn Bowls: Similar à bocha e é aberta à participação de todas as pessoas com deficiência física.
Halterofilismo: Aberto a atletas do sexo masculino com deficiências físicas e competidores com paralisia cerebral.
 Tiro ao alvo: Aberto a atletas com deficiência física nas categorias sentado e em pé, para homens e mulheres.
Futebol: Apenas atletas com paralisia cerebral competem. As regras sofrem algumas modificações, entre elas o número de jogadores, largura do gol e da marca do pênalti.
Natação: Divide-se em dois grupos de participantes: um grupo de competidores com deficiência visual e outro grupo com deficiência física. As regras não têm adaptações.
Tênis de mesa: Idêntico ao tênis de mesa convencional. É jogado por pessoas com deficiência física, nas categorias masculina e feminina, por equipe e individual. Joga-se em pé ou em cadeira de rodas.
Tênis: Atletas e cadeiras de rodas jogam como o tênis tradicional, apenas com uma adaptação: de que a bola pode quicar duas vezes, a primeira dentro da quadra. As categorias são: masculino e feminino, individual e em duplas.
 Voleibol: é praticado por atletas amputados e lesados medulares em duas categorias: sentados e em pé.
 Racquetball: Praticado por atletas com paralisia cerebral. É similar ao tênis de mesa.
Golball: Jogado por atletas com deficiência visual. O objetivo é arremessar a bola sonora com as mãos no gol do adversário.
Judô: Praticado por pessoas com deficiências visuais do sexo masculino. A principal adaptação feita para esta modalidade é a diferença de textura do tatame que indica os limites da área de competição.